Há muito tempo, vieste até nós, chegaste a este canto selvagem e solitário e, desde então, não cessaste de vir. Tu nos dás sinais, e nos chamas em nossa caminhada.
Tu nos sorris, sem nada dizer, e caminhas à nossa frente. Tu nos conduzes pelos bosques, onde assobia o vento, onde sopra o Espírito, onde jorra a água dos lagos escondidos. Virgem dos Pobres, ensina-nos a orar mais intensamente, a crer sem reserva, sem qualquer dúvida, a gritar do fundo de nossa baixeza, pobres e pecadores que somos, prisioneiros do próprio conforto, para que possamos abrir nossas portas, nossas fronteiras, nossos corações aos apelos de Deus e às angústias de nossos irmãos. |
SOBRE A EUCLIDES DA CUNHA
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Sobre a Euclides da Cunha
Olho, do lado de dentro
da minha janela
a paisagem lá fora.
Ora é cinza em cima,
lilás nas laterais.
O meio é meio verde,
preto ...
Há 3 dias